Shakira na festa de 50 anos de Brasília

Enquanto a vida política de José Roberto Arruda era decidida no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador em exercício, Wilson Lima (PR), reunia-se com secretários para, finalmente, decidir qual seria a programação da festa de 50 anos de Brasília, em 21 de abril. A 46 dias da data, os organizadores insistem em contar com uma atração internacional para diferenciar este aniversário dos anteriores. O nome da vez é Shakira. Já estão confirmadas a banda de rock nacional Paralamas do Sucesso, a dupla sertaneja Bruno e Marrone e a banda de rock emo NX Zero.

A cantora colombiana da cidade de Barranquilha é o sexto nome a ser cogitado pelo Governo do Distrito Federal. Já figuraram nessa lista o ex-Beatle Paul McCartney, a cantora pop Madonna, o grupo americano Pussycat Dolls, a cantora Beyoncé e até o grupo de pop rock irlandês U2. Todos foram anunciados quando a organização do evento estava sob a responsabilidade da vice-governadoria, então sob o comando de Paulo Octávio.

A ideia dos secretários, integrantes do comitê organizador, é promover um dueto da colombiana com a cantora de axé Ivete Sangalo. Seria uma prévia do que as duas vão apresentar na versão portuguesa do festival Rock in Rio, às margens do Tejo, em Lisboa. Shakira foi incluída após reunião de duas horas a portas fechadas no gabinete do governador, no 11º andar do prédio anexo do Palácio do Buriti.

Participaram do encontro os secretários de Fazenda do DF, André Clemente; Planejamento, José Agmar; Cultura, Silvestre Gorgulho; Comunicação, André Duda; o presidente da Brasília Tur, João Oliveira, e o procurador-geral do DF, Marcelo Galvão. De acordo com André Duda, a baiana e a colombiana custariam US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 1,78 milhão), mas os gastos seriam igualmente divididos entre o GDF e uma emissora de TV que exibiria a apresentação ao vivo em cadeia nacional.